Oi, eu me chamo Rita Vieira.
Nasci com uma intuição absurda e desde criança, já sentia situações marcantes que eu iria viver na minha vida adulta e que marcaram minha história.
Na adolescência, no momento de escolher o que eu iria fazer até o fim dos meus dias, eu não tive nenhuma dúvida: era a psicologia que me chamava. Era a psicologia que me escolhia. Eu sabia que esse meu dom de sentir as situações, de entender o que se passava pela via da intuição, iria me ajudar a me estabelecer e me guiar dentro dessa profissão. Eu sabia que minha missão estava ligada à psicologia.
Por um bom tempo na minha vida e na carreira de psicóloga, eu senti muito medo dessa força que insistia em direcionar minha vida. Talvez por amar demais a liberdade, fui me afastando dela e acabei me desviando de mim mesma.
Deixei de lado minha força e voltei totalmente para o conhecimento dos livros. Desde que entrei na escola, criancinha, eu me apeguei a eles - os técnicos, os de ficção, os de poesia, os gibis… Tudo me atraía e me fascinava. Tudo eu devorava como se quisesse, com eles, esconder o meu saber interior, o saber da minha alma. E isso só foi crescendo com o passar do tempo.