Pouco a pouco, você vai entrando numa espiral de negatividade da qual se torna cada vez mais difícil sair. Um ciclo que pode levar à depressão, ansiedade e outros transtornos mentais e físicos. Um ciclo que pode ser interrompido quando você se torna consciente e busca o caminho do autoconhecimento e passa a superar a si mesmo.
A positividade vem sendo muito estudada pela Psicologia Positiva e tem provado ser uma maneira eficaz para o aumento da autoestima. Observe atentamente seus hábitos diários e identifique os tóxicos, os que te levam à ansiedade e te jogam no poço da depressão. Assumir uma atitude racional e crítica de si mesmo já é difícil e se torna mais difícil ainda quando se tem baixa autoestima. No entanto, quanto mais cedo você aprender a derrubar as barreiras da negatividade que te impedem de ver o lado positivo dos acontecimentos, mais facilidade você terá para se controlar e enfrentar os desafios da vida.
Assim, em vez de pensamentos autodepreciativos e negatividade, reprograme seu cérebro para a positividade. Dentre outras, é uma ferramenta que vai mudar sua forma de ver a vida. Confira abaixo alguns hábitos que você deve treinar para evitar se manter no círculo vicioso da baixa autoestima, ansiedade e depressão:
Não temos controle de praticamente nada na vida e pensar constantemente no que deu errado, ruminando e criando hipóteses de como poderia ter sido é algo totalmente improdutivo. Não vai mudar o que aconteceu, além de te entristecer, paralisar e prender ao passado. Com o passar do tempo, você vai se autodesvalorizando mais e mais e pode sucumbir a uma depressão.
Viver no passado nunca fez bem a ninguém. O passado está no passado, e não há nada que você possa fazer para mudá-lo agora. Procure se lembrar de tudo o que você fez certo no passado também, das vezes que você fez as pessoas felizes e do bem que você espalhou com suas ações. Isso vai te mostrar que a vida não acontece apenas em preto e branco e que há altos e baixos. Em última análise, aprenda a olhar para o futuro e viver no presente, porque não importa o quanto você tente, o passado não pode ser mudado.
Todo mundo comete erros. Todo mundo falha em algum momento da vida. Mas pessoas com baixa autoestima e depressão tendem a sentir mais dificuldade em seguir em frente. Elas se sentem tentadas a se culpar constantemente e se lembrar de seus erros com mais frequência.
Quando você começa a se culpar infinitamente por algo que deu errado em sua vida, poderá começar a se autodepreciar e passar a acreditar que você é o problema: que você "não consegue", você "não acerta", "não presta", "não sabe nada", "não aprende" e etc. Muitas vezes, você pode até estar se condenando por coisas que realmente não poderia ter feito de forma diferente. Aprenda primeiro a observar se realmente você teve culpa e, se for assim, aprenda também a perdoar a si mesmo como perdoaria os outros. Aprenda as lições que vêm com os erros e aprenda a ter compaixão consigo mesmo.
Não importa quantas vezes alguém diga que é bom ser perfeccionista, isso significa apenas que você está estabelecendo padrões altos (e muitas vezes inatingíveis) para si mesmo. Perfeccionistas são muito mais propensos a lutar com baixa autoestima e depressão, ansiedade e sentimentos autodepreciativos. Quando você se coloca diante de expectativas muito altas e espera superá-las, fica mais difícil aceitar o fracasso.
O perfeccionismo pode levar ao medo de tentar algo novo porque você terá medo de falhar. A maneira de se livrar de seus hábitos perfeccionistas é reconhecer que o fracasso é uma maneira válida e eficaz de aprender. Costumamos aprender mais e melhor com nossos próprios erros. Uma vez que você parar de temer o erro, verá que nem todos eles são fatais. Lembre-se sempre de que é impossível alcançar a perfeição no que quer que seja e há coisas mais importantes na vida do que tentar fazer tudo perfeito.
Nunca é possível agradar a todos, mas uma pessoa com baixa autoestima certamente poderá acreditar nisso e fazer tudo para que isso aconteça. Isso porque essas pessoas sentem uma necessidade constante de validação, de provar aos outros o seu valor. Ter medo de dizer “não” às pessoas decorre de um medo mais profundo de rejeição e de abandono.
Quando você tenta agradar a todos o tempo todo, se torna presa fácil de pessoas interesseiras e aproveitadoras, que só querem tirar alguma vantagem ao se aproximar de você. Um caminho aberto para mágoas e dores. Por isso, comece sempre lembrando-se de se colocar em primeiro lugar, de se amar antes de tudo e enxergar o seu valor como pessoa. Isso vai te permitir amar ao outro e se sentir merecedor de ser amado. Aceite que o confronto é um mal necessário e não deixe que os pedidos e desejos de outras pessoas ofusquem os seus.
A autossabotagem está ligada ao medo de enfrentar os desafios da vida adulta e, por isso, escolhemos o caminho do não crescimento. Escolhemos, ainda que forma inconsciente, permanecer na infância e na adolescência. Esse é o lugar de refúgio para onde nossos medos nos levam.
O autossabotador desiste de atingir seus objetivos quando já está muito próximo deles. Daí surgem a procrastinação, os sentimentos de incapacidade e de vulnerabilidade, o medo de enfrentar responsabilidades. Para fugir dos ciclos de autossabotagem, o primeiro passo é tornar-se consciente de que você se sabota e, a partir dessa autoconsciência, ir aos poucos enfrentando com coragem os medos que naturalmente vão surgir no enfrentamento da vida.
Aprender a aceitar a si mesmo como uma pessoa em eterna evolução é uma das habilidades mais importantes a serem adotadas na criação de uma vida com sentido. A autoconfiança é a melhor maneira de se proteger de pensamentos de autodepreciação e sentimentos deprimentes e de autodesvalorização.
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